Depois do registro do primeiro caso de chikungunya na história do município, Queiroz teve confirmados mais dois casos da doença. De acordo com o Painel de Arboviroses do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde do Governo de São Paulo, dois homens, entre 50 e 64 anos, receberam o diagnóstico na quarta semana epidemiológica. Na primeira, uma mulher, entre 35 e 49 anos, é quem teve os sintomas da chikungunya.
Com isso, as equipes da Vigilância Sanitária de Queiroz continuam o trabalho de combate ao mosquito que transmite essa e outras doenças, como a dengue. Os agentes passam de casa em casa para realizar a nebulização. Ação que é feita também nos prédios públicos. De acordo com a administração municipal, antes da aplicação do inseticida, são feitas atividades de bloqueio e controle de criadouros, que são as visitas para identificação de possíveis focos de dengue.
Como o produto não atinge a fase larval do mosquito, a Secretaria de Saúde de Queiroz pede que a população faça a sua parte e elimine todos os possíveis locais de acúmulo de água. “Solicitamos aos moradores que recebam os agentes, pois a recusa para nebulização coloca em risco toda a vizinhança. Quanto mais a comunidade participar e aceitar a nebulização, maior vai ser o controle do mosquito”, divulgou o Executivo.
Além dos três casos confirmados de chikungunya, a cidade também tem três registros de dengue em 2025. No ano passado, foram 23 pessoas diagnosticadas com a doença. E para conter o avanço das infecções, o município entrou na lista do Governo de São Paulo que recebeu repasse pelo IGM (Incentivo à Gestão Municipal) SUS Paulista. Mais de R$ 35 mil foram confirmados para Queiroz como recursos para dar suporte ao enfrentamento às arboviroses urbanas.