Região Norte concentra 27% dos casos de dengue do 1º semestre em Marília

Bairros da região Norte concentraram no primeiro semestre 27% dos casos de dengue registrados em Marília. Boletim dos agravos de notificação compulsória da 30ª semana epidemiológica informou o balanço até junho e o total de confirmados chegou a 9.700, sendo que 2.622 são em áreas das unidades de saúde da região Norte. 

Conforme o levantamento feito pelo O DIA nos dados disponibilizados no Portal da Transparência, no site do município, o Castelo Branco foi o bairro com o maior número de positivos no período, chegando a 354. Em seguida, vêm Santa Antonieta (281), JK (247), Liliana (188), Palmital (170), Padre Nóbrega (156), Jânio Quadros (134), São Judas (119), Aniz Badra (110), Santa Antonieta 3 (104) e Figueirinha (101). 

Em abril, a Secretaria Municipal da Saúde anunciou a extensão do horário de atendimento até as 19h em oito postos para sintomáticos da dengue. Com a incidência alta de casos na região Norte, as unidades do Castelo Branco, São Judas e Santa Antonieta estenderam o expediente e passaram a contar com um médico a mais nas equipes para atendimento de pacientes com sintomas da doença a partir das 13h. Atualmente, o horário de atendimento retornou até as 17h, segundo informou ao O DIA a Saúde. Trabalhos de nebulização com apoio de veículo e costal também foram intensificados no primeiro semestre na região, assim como as visitas e bloqueios dos agentes comunitários de saúde e de controle de endemias, que vêm ocorrendo de forma constante.

Ainda conforme os dados do boletim, no segundo semestre, entre as semanas epidemiológicas 27 e 30 (encerrada no último dia 27 de julho), foram mais 19 casos confirmados de dengue nas áreas dos postos de saúde da região Norte. Apresentaram registros as unidades Santa Antonieta, Jânio Quadros, São Judas, Palmital, Jardim Maracá, Liliana, Vila Barros, Rosália, Jardim Renata, JK, 1º de maio e Vida Nova Maracá.

Levantamento da Saúde mostra que 80% dos criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, mesmo vetor da chikungunya e zika, estão nas residências. Em razão disso, é fundamental a colaboração da população, que deve evitar materiais que possam acumular água e se tornar criadouros do transmissor.

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