A região Norte de Marília responde por 30% dos casos de dengue confirmados este ano até a sétima semana epidemiológica, encerrada no dia 17, data do último boletim de agravos de notificação compulsória divulgado pela Secretaria da Saúde.
Segundo o levantamento do O DIA, as unidades que atendem a região concentram 333 confirmações da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é o vetor da chikungunya e zika vírus. Marília notificou 1.112 casos de dengue em 2024, com duas mortes provocadas por complicações, de um idoso de 86 anos, que tinha doença cardiovascular crônica e diabetes, e uma idosa de 70 anos, com as mesmas doenças crônicas, ocorridas em janeiro, mas confirmadas em 7 de fevereiro.
Em relação ao ano anterior, o número deste, até o último dia 17, é muito superior. Naquele ano, até a sétima semana epidemiológica, Marília tinha confirmado somente 58 casos de dengue, sem nenhuma morte, e um de chikungunya, importado.
A região Norte é a primeira a receber os trabalhos de nebulização acoplada a veículo contra o mosquito da dengue, mas as chuvas dos últimos dias têm atrapalhado. Segundo a prefeitura, servidores ficam de prontidão e, caso chova, a ação é cancelada. Se o tempo colaborar, o inseticida é aplicado. Estão sendo atendidas neste primeiro momento as áreas dos bairros Castelo Branco, Prolongamento Palmital, Jânio Quadros, Jardim Sasazaki, Cerqueira César, JK, Alcir Raineri, entre outros.
A Saúde explica que essas áreas receberão quatro ciclos de nebulização.
