O processo de remoção dos moradores do conjunto habitacional Paulo Lúcio Nogueira, popularmente chamado de “predinhos da CDHU”, na zona Sul de Marília, foi concluído pela Prefeitura Municipal. Ao todo, 880 famílias foram retiradas das construções que correm risco de desabamento.
Os últimos que deixaram o local residiam nos blocos I-1, I-2 e I-3, K-2, E-1, E-2, E-3, H-1 e H-2 e aderiram ao programa que garante auxílio-mudança e auxílio-moradia, ambos estipulados no valor de R$ 600, sendo o auxílio-mudança uma parcela única e o auxílio-moradia um benefício ainda sem prazo para encerramento.
Tem direito ao benefício somente quem estava morando nos apartamentos no período de remoção, não incluindo ex-moradores ou proprietários de apartamentos. Segundo a administração municipal, durante o processo, 89 pessoas tiveram seus pedidos indeferidos por não se enquadrarem no critério determinado pela Justiça.
Agora, os blocos totalmente vazios serão lacrados pela Defesa Civil do Município. De acordo com o poder executivo, “ficará a cargo da Justiça a definição dos próximos passos envolvendo os apartamentos, construídos décadas atrás pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano)”, consta em nota.
PREVISÃO /Como noticiado anteriormente pelo O DIA, em visita recente à cidade de Marília, o vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth, anunciou que os blocos interditados devem ser demolidos e o espaço transformado em uma área de lazer para a comunidade.
“É uma novela de muitos anos essa questão. (…) A CDHU assume aquelas torres, passa a fazer a demolição e depois avança nos novos projetos habitacionais, como 400 unidades que já estão em projeto e estudo para a região”, afirmou o vice-governador.
Ainda não há previsão de início das ações e da construção das moradias, nem como o processo de adesão dos moradores será realizado.