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Saúde confirma o primeiro óbito por tuberculose do ano em Marília

Tuberculose tem como um dos principais sintomas a tosse persistente; rede está preparada para atender casos - Foto: Reprodução/Internet

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou nesta quarta-feira, dia 2, a primeira morte por complicações da tuberculose no ano em Marília. O óbito consta no relatório dos agravos de notificação compulsória da 26ª semana epidemiológica, disponível no Portal da Transparência. Segundo informações encaminhadas ao O DIA pela Diretoria de Divulgação e Comunicação, a vítima é um homem de 59 anos.

“De acordo com notificação hospitalar, era tabagista, etilista, usuário de drogas ilícitas, portador de doença mental e hipertensão arterial. Ele foi internado no dia 2 de junho e veio a óbito em 22 de junho”, divulgou. Este ano, de acordo com o boletim da 26ª semana epidemiológica, foram confirmados 33 casos de tuberculose, número abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior, quando município tinha notificado 41 ocorrências e quatro mortes. Os dados ainda mostram que, em todo o ano de 2024, Marília registrou 81 casos da doença, sendo que sete pessoas perderam a vida por complicações, total maior que de 2023, com 63 notificações e seis óbitos.

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. De acordo com o Ministério da Saúde, afeta prioritariamente os pulmões (forma pulmonar), embora possa acometer outros órgãos ou sistemas. Os principais sintomas são tosse persistente, que pode ser seca ou produtiva (catarro), febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.

PROTOCOLO /A Secretaria Municipal da Saúde informa que, na Atenção Primária à Saúde, nos postos e prontos atendimentos, o cuidado com a tuberculose inicia-se com a investigação de casos suspeitos, especialmente em pacientes com tosse persistente por mais de 15 dias, por meio da solicitação de exames de escarro. “Caso se confirme o diagnóstico, o tratamento é iniciado com medicamentos padronizados, fornecidos gratuitamente pelo Estado mediante receita médica nominal, e supervisionado pela equipe de saúde por pelo menos seis meses, com acompanhamento clínico regular para garantir a adesão, a cura e a interrupção da cadeia de transmissão da doença”, conclui em nota ao O DIA.

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