A Secretaria da Saúde de Marília confirmou a primeira morte provocada pela tuberculose no ano. O óbito ocorreu em janeiro, mas foi oficialmente divulgado no boletim de agravos de notificação compulsória da sexta semana epidemiológica, encerrada em 10 de fevereiro. Procurada, a assessoria de imprensa da prefeitura informou ao O DIA que a vítima da doença é do sexo masculino.
“Trata-se de um homem, de 76 anos, que não tinha comorbidades, mas que, segundo a notificação hospitalar, era tabagista”. A assessoria de imprensa explica ainda que o paciente foi internado no dia 16 de janeiro e faleceu dois dias depois em razão de complicações.
O boletim revela ainda que este ano, até o último dia 17, Marília notificou cinco casos da doença. O número é igual ao registrado no mesmo período de 2023, mas sem comunicação de óbito. Em todo o ano passado, o município notificou 63 casos de tuberculose, com seis perdas de marilienses para a doença. Já em 2022, foram 76 casos, com nove mortes como causa direta.
A tuberculose é uma doença grave, mas que tem cura se o diagnóstico for precoce e o tratamento iniciado rapidamente. A Saúde explica que, ao apresentar algum sintoma, como tosse por mais de três semanas, perda de peso, suor noturno ou febre noturna, é importante que a pessoa procure imediatamente uma das unidades municipais. O tratamento é totalmente disponibilizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Conforme o município, os postos de saúde estão preparados para atender os casos suspeitos e oferecer o exame de baciloscopia, que pode identificar se o paciente é portador da tuberculose.
