A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, divulgou nesta quinta-feira uma nota informando sobre o resultado negativo para a suspeita de Mpox no município. “O caso do paciente suspeito de Mpox, que estava em investigação, foi descartado, ou seja, o resultado foi negativo. A amostra foi encaminhada para análise no Instituto Adolfo Lutz Central, em São Paulo, e o resultado foi negativo para a doença. O paciente, morador de Marília, viajou para Santos e, após retornar ao município, foi atendido no HC (Hospital das Clínicas) de Marília. Apesar de não ter uma história tão característica de Mpox, a hipótese diagnóstica foi levantada devido a algumas lesões, o que levou à notificação do caso. Após a análise, o Instituto Adolfo Lutz descartou a suspeita.”
A doença, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, registrou 152 casos confirmados no estado de São Paulo até esta quinta-feira (27), além de outros 171 casos suspeitos que estão em análise. No início de março, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de Mpox no Brasil causado por uma nova cepa do vírus, a 1b. A paciente é uma mulher de 29 anos da região metropolitana de São Paulo, cujo quadro clínico evolui bem. Ela teve contato com um familiar vindo do Congo, país africano onde a doença é endêmica.
“A vigilância e a rede de assistência do Estado de São Paulo estão preparadas para o atendimento e monitoramento desses casos. É essencial que a população procure um serviço de saúde ao perceber os primeiros sinais e sintomas”, destacou Regiane de Paula, coordenadora de saúde da CCD (Coordenadoria de Controle de Doenças)da SES (Secretaria de Estado da Saúde).
Desde o primeiro caso de Mpox registrado em 2022, a SES monitora a evolução da doença e segue protocolos rigorosos para testagem e acompanhamento dos pacientes. O Hospital Emílio Ribas permanece como referência no tratamento de casos suspeitos e confirmados.
A Mpox é transmitida principalmente pelo contato direto com lesões na pele, fluidos corporais ou mucosas de pessoas infectadas. O compartilhamento de objetos contaminados também pode representar risco de transmissão. Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre, fraqueza, inchaço dos linfonodos, dores musculares, dor de cabeça, dor de garganta, congestão nasal ou tosse. Diante de suspeita da doença, a recomendação é buscar atendimento médico e adotar medidas preventivas para evitar novos contágios.