Nesta segunda-feira, dia 9, a Secretaria Municipal de Saúde de Marília, em conjunto com a Vigilância Epidemiológica, confirmou o sétimo óbito devido à tuberculose neste ano. O caso envolveu um homem de 64 anos, que foi internado em 18 de setembro e veio a falecer em 13 de outubro. O paciente tinha histórico de uso recorrente de drogas ilícitas, alcoolismo e tabagismo, conforme seu quadro clínico hospitalar. De acordo com o informe semanal dos agravos de notificação compulsória do município, já são 72 casos confirmados da doença.
No primeiro semestre de 2024, segundo dados provisórios do Ministério da Saúde, foram registrados 36.456 casos com prevalência da doença em homens (68%), na faixa etária de 40 a 59 anos. A tuberculose é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que atinge não somente os pulmões. A transmissão se dá por via respiratória, por meio da eliminação de partículas durante a tosse, fala ou espirro. A tuberculose é uma doença grave, mas que tem cura, especialmente quando diagnosticada e tratada precocemente.
Diante do aumento dos casos na cidade de Marília, a Secretaria de Saúde alerta a população sobre a importância da identificação de sintomas e da busca por atendimento médico. A doença pode se manifestar de diversas formas, mas os sinais mais comuns incluem: tosse persistente por mais de 15 dias, emagrecimento sem explicação, suor excessivo à noite e sangramento ao tossir. É fundamental lembrar que nem todos os sintomas precisam estar presentes ao mesmo tempo para que o diagnóstico de tuberculose seja considerado.
A Prefeitura de Marília reforça que qualquer pessoa com sintomas suspeitos deve procurar uma das unidades de saúde da rede básica ou o SAE (Serviço de Atendimento Especializado), localizado na rua Sete de Setembro, nº 716. A equipe médica fará a avaliação e, caso o diagnóstico seja confirmado, o tratamento, que é gratuito, será iniciado imediatamente.
Além do diagnóstico precoce, a prevenção continua sendo um dos pilares mais importantes no combate à tuberculose. Evitar aglomerações em ambientes fechados, manter boa ventilação e, em caso de tosse, cobrir a boca e o nariz.