Após o término do recesso de julho, os trabalhos na Câmara de Marília retomaram na tarde desta segunda-feira, com três pedidos de formação de comissão processante para investigar o prefeito Daniel Alonso.
A primeira denúncia está relacionada sobre o recebimento por parte da prefeitura de uma área particular na zona Oeste, como forma de pagamento de obrigações devidas ao município.
Segundo a denúncia, a avaliação da área incluiu previsões de obras que não foram realizadas, nem requeridas.
Os vereadores, por dez votos contrários e dois a favor, rejeitaram o pedido de instalação de comissão processante. Somente o presidente da Câmara Eduardo Nascimento e Júnior Fefin entenderam pela abertura.
A segunda denúncia, também foi rejeitada, com o mesmo placar de 10 a 2. Os legisladores de Marília não entenderam como irregular os aditivos contratuais para o reajuste de aluguel do imóvel situado na Avenida Santo Antonio, mesmo estando acima dos índices praticados pelo mercado imobiliário.
Em relação à última denúncia, sobre a suspeita de direcionamento da licitação em um aditivo e reajuste contratual que teria ocorrido fora do prazo para a reforma do Cemesc (Centro Educacional Municipal Esportivo e Cultural), também teve a abertura de investigação frustrada.
Nas três situações a Procuradoria Jurídica da Câmara emitiu parecer favorável para encaminhamento das denúncias à votação.