Daniel Alonso é alvo de novo pedido de CP por calote no Ipremm

O pedido será avaliado pelos vereadores na próxima segunda (15). (Foto: Divulgação)

Um novo pedido de abertura de CP (Comissão Processante) contra o atual prefeito de Marília, Daniel Alonso (PL), foi protocolado na Câmara Municipal. No documento, de autoria de Ronaldo Martins Machado, são apresentadas denúncias contra o chefe do Executivo no que tange ao Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília).

Segundo o denunciante, a atual gestão teria cometido diversas irregularidades financeiras no instituto. “Estes calotes configuram ‘pedaladas fiscais’ que, consequentemente, atraem a punição por improbidade administrativa e crimes de responsabilidade. Essas práticas da administração Daniel Alonso estão levando à falência o Instituto de Previdência do Município de Marília”, consta no documento.

Ainda de acordo com a denúncia, a prefeitura teria herdado dívidas de R$ 101 milhões acumuladas de administrações anteriores. Até 2023, os débitos já teriam aumentado, chegando ao valor de R$ 650 milhões – um crescimento de 543%.

APROPRIAÇÃO /Na denúncia, Martins também alega que não há transparência por parte da gestão. “Observamos o aumento do rombo milionário com o Instituto de Previdência, causado por uma gestão irresponsável, que não repassa o valor patronal obrigatório, não dá a necessária transparência se está honrando o pagamento em dia dos milhões parcelados em todos os anos de seu governo e não publica se está repassando os valores descontados em folha, verba retida mensalmente na fonte de cada servidor ativo, o que caracterizaria apropriação indébita”, afirma.

Além da abertura de CP, o requerente solicita à Casa Legislativa que seja realizada uma auditoria nas contas do Ipremm e envio de cópias da denúncia à Polícia Federal, Ministério Público Federal, Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo), MP-SP (Ministério Público Estadual) e TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo).

A leitura do documento e posterior votação deve ocorrer já na próxima sessão ordinária da Câmara, marcada para segunda-feira (15).

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