A Defesa Civil do Estado de São Paulo se reuniu, nesta semana, com as concessionárias de energia elétrica em operação no Estado para discutir ações para o enfrentamento do evento climático e apresentar uma análise detalhada do cenário atual, que prevê risco meteorológico para este final de semana. Em Marília, há previsão de chuva no sábado (19) e domingo (20).
No ofício encaminhado, o secretário chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil, coronel Henguel Ricardo Pereira, solicitou que as empresas apresentem um plano de contingência e uma série de ações de mitigação de possíveis danos e interrupções no fornecimento de energia, além de reforçar as equipes de atendimento à população.
A Defesa Civil solicitou ainda que, durante a vigência do Aviso de Risco, seja estabelecido um canal de comunicação direto entre as concessionárias e o Gabinete de Crise, para fornecer informações detalhadas sobre as pessoas afetadas pela interrupção de energia elétrica, melhorando a comunicação com o Governo de São Paulo.
PREVISÃO /A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta para pancadas de chuva e rajadas de vento entre sexta-feira (18) e domingo (20). O alerta é devido à passagem de uma frente fria, que trará precipitações significativas, acompanhadas de raios, rajadas de vento – podendo chegar a mais de 60km/h – e possíveis quedas de granizo em pontos isolados. O acumulado de chuvas no final de semana pode chegar a 200 milímetros em diversas regiões do Estado.
TEMPO REAL /Diante da crise enfrentada pela cidade de São Paulo quanto ao reestabelecimento de energia pela Enel, o governo acionou o Tribunal de Contas da União solicitando, por meio de carta entregue ao ministro da corte Augusto Nardes, o acesso aos dados das concessionárias em tempo real. “Para que os serviços possam ser continuamente monitorados e, especialmente, para que os eventos de crise possam ser acompanhados e fiscalizados.”
O TCU expediu medida cautelar solicitando que a Enel dê acesso às informações de seu centro de controle operacional à Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo). A medida ocorre após pedido feito em conjunto com outras 16 prefeituras da Região Metropolitana de São Paulo.
