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Em dia de protesto, comerciantes e prefeitura se reúnem com juíza

Comerciantes do camelódromo de Marília fizeram ontem (11) um protesto em frente ao Paço Municipal. Segundo o presidente da Associação dos Comerciantes do Terminal Rodoviário Urbano, Luís André Marques, mobilização ocorreu em função do “distanciamento” da prefeitura. “Não estava havendo alinhamento, nos sentimos isolados.

Agora, a situação mudou e conseguimos o alinhamento entre os jurídicos para buscarmos uma solução, já que 70% das obras estão feitas.”

Na semana passada, após pedido do Ministério Público, a juíza da 1ª Vara Cível, Paula Jacqueline Bredariol de Oliveira, determinou que a prefeitura interdite o Camelódromo e realoque os comerciantes.

Após ação de antecipação de tutela do município, TJ (Tribunal de Justiça) desobrigou a realocação por parte da prefeitura, até julgamento de agravo.

Ontem, no início da tarde, representantes da associação, da prefeitura e da Câmara estiveram com a juíza. Na reunião, ficou alinhado que município irá entregar cronograma de execução das obras restantes e necessárias para obtenção do auto de vistoria dos bombeiros até prazo dado no processo para a interdição, que se encerra no fim deste mês.

Magistrada irá analisar a documentação. Também será protocolado pedido de dilação do prazo para que obras sejam executadas.

“A juíza se mostrou bem sensível e flexível, caso as melhorias sejam realizadas e bem feitas. Aquilo que não fizer parte do projeto, os comerciantes se comprometem a fazer um rateio e pagarem”, disse ao O DIA o presidente da associação.

Em material da assessoria, o prefeito Daniel Alonso destacou que jurídico da prefeitura dará todo apoio para obter mais prazo para as adequações diante da decisão judicial. Prefeitura solicitou que comerciantes respeitem o projeto original das melhorias.

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