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Em estado de greve, professores estaduais mantêm agenda de mobilizações

Professores reivindicam reajuste salarial de 6,27% no piso da categoria para haver reflexo em toda a carreira (Foto: Sinpeem/Divulgação)

Em assembleia realizada na última sexta-feira (25) na avenida Paulista, em São Paulo, professores da rede estadual de ensino votaram por entrar em estado de greve. Segundo o diretor estadual da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Juvenal de Aguiar penteado Neto, período do estado de greve servirá para unir a classe para participar de nova assembleia no dia 9 de maio, às 16h, na Praça da República, na capital paulista. “Infelizmente não houve nenhuma decisão favorável, choveram no molhado”.

No dia 5 de maio, às 14h, professores realizarão atos e vigília em todas as Diretorias de Ensino para reafirmar reivindicações e cobrar que sejam atendidas. de acordo com a Apeoesp, governo de São Paulo entrou com ação judicial com o movimento grevista e obteve no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) liminar que restringe a greve e convoca sindicato para audiência de conciliação online marcada para a próxima segunda-feira (5), às 14h30.

Professores reivindicam reajuste salarial de 6,27% no piso da categoria para haver reflexo em toda a carreira, adequação à média salarial do piso de profissionais que possuem ensino superior no estado de São Paulo, devolução do confisco salarial dos aposentados e o descongelamento do tempo de serviço dos professores durante a pandemia.

LUTA COLETIVA/Até o dia 5, as subsedes da Apeoesp organizarão visitas às escolas, aulas públicas, carreatas, panfletagens, colocarão faixaços nas rodovias, reuniões de representantes, conversas com estudantes e pais, entre outras atividades. Nessa terça-feira (29) a Apeoesp participou de caravana e manifestação em Brasília pela isenção do IR (Imposto de Renda) para trabalhadores que recebem de salário até R$ 5 mil mensais, redução da jornada de trabalho sem redução salarial, fim da escala 6×1, taxação dos ricos e defesa dos direitos da classe trabalhadora. No dia 1° de maio, Dia do Trabalho, o sindicato participará do Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em locais que ainda não foram definidos.

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