Apesar de a Saúde de Marília não confirmar nenhum caso de chikungunya nos boletins dos agravos de notificação compulsória, divulgados no Portal da Transparência semanalmente, o CVE-SP (Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo) informa cinco registros da doença este ano na cidade até maio (último mês disponível).
Conforme o relatório divulgado no site do CVE-SP, de distribuição dos casos notificados e confirmados de chikungunya, segundo município de residência, por mês de início dos sintomas, foram 21 notificações da doença, sendo que três foram confirmadas como casos autóctones, ou seja, contraídos no município, e dois importados. A prefeitura foi questionada pelo O DIA, mas informou que os registros não estão nos boletins municipais porque ainda é aguardada a contraprova de exames.
O CVE-SP informa que em janeiro foram quatro notificações da doença, em fevereiro seis, março quatro, três em abril e quatro em maio. Os positivos constam nos meses de abril (dois autóctones e um importado) e maio (um autóctone e um importado).
Na região, como já divulgado pelo jornal na edição do último dia 2, Alvinlândia registra 148 casos de chikungunya, sendo 77 autóctones e 71 importados. Até abril, o município tinha confirmado 26 registros da doença, que também é transmitida pelo Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue e da zika.
TUBERCULOSE /E no último dia 3, a Saúde de Marília confirmou a quarta morte por tuberculose este ano. Segundo a pasta, em nota, a vítima é uma mulher, de 29 anos, com caquexia, tabagista, etilista crônica, em uso regular de drogas ilícitas, de acordo com a notificação e investigação. A morte ocorreu em 21 de junho, em domicílio.
Este ano, Marília enfrenta um aumento de 46,4% nos casos de tuberculose na comparação com o mesmo período de 2023. A Vigilância Epidemiológica confirmou, até a 26ª semana epidemiológica, 41 ocorrências da doença, ante 28 no ano passado. Número de mortes é o mesmo, na comparação.
