Herculândia tem o primeiro caso confirmado de chikungunya, segundo o Painel de Arboviroses do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde do Governo de São Paulo. A paciente, uma mulher entre 15 e 19 anos, é uma entre os 193 casos no DRS (Departamento Regional de Saúde) de Marília. No ano passado, a cidade não registrou nenhum caso da doença e a região ficou com 820 confirmações.
Para tentar conter o avanço da proliferação do mosquito transmissor da chikungunya, dengue e zika vírus, a Prefeitura de Herculândia realiza a nebulização “em pontos estratégicos da cidade”, afirmou. De acordo com a administração municipal, é feito o monitoramento constante das áreas com algum caso suspeito das doenças, para aplicar o inseticida que elimina o Aedes aegypti na fase adulta. A ação de combate ao inseto ocorre em escolas, unidades de saúde, paço municipal, entre outros prédios públicos. O Executivo também afirma que outros trabalhos são reforçados pelas equipes de saúde, como a orientação aos moradores e campanhas de conscientização sobre o uso de repelentes. “Essas medidas são fundamentais para reduzir a incidência das doenças e proteger a saúde da população”, destacou o poder público nas redes sociais.
No ano passado, o problema maior no município foi a dengue. A cidade registrou 97 casos e teve duas mortes. Já neste ano, a doença ainda não é o ponto de atenção, já que, segundo o Painel de Arboviroses, até o último domingo (26), nenhum caso foi contabilizado. Em relação à chikungunya, além da paciente confirmada, cidades no entorno também estão com registros. Principalmente Tupã, que fica menos de 20 quilômetros de distância de Herculândia e já teve, em 2025, 186 confirmações de chikungunya – 43% da soma de todo o Estado, que está com 427 casos da doença. E Queiroz, que fica a 30 quilômetros de distância, registrou o primeiro caso na história da cidade em apenas 15 dias deste ano.