Apesar do número expressivo de abstenções nas Eleições Municipais de Marília deste ano, que ficou em 45.593, ele não ultrapassou o que foi registrado há quatro anos, em 2020. Naquele pleito, mais de 53 mil eleitores faltaram no dia de ir às urnas para escolher prefeito, vice e vereadores.
De acordo com a Justiça Eleitoral, a ausência nas urnas representou 26,38%, do total esperado para votar em Marília. Já o comparecimento ficou em 127.250 eleitores, o que corresponde a 73,62%. Desses, 7.793 anularam o voto e 6.087 apertaram a tecla branca na urna. Número que caracteriza mais de 10% das escolhas de 2024.
Em 2020, esses números também foram maiores do que no último dia 6 de outubro. Escolheram o voto branco 6.849 eleitores e 9.699 anularam, o que na época retratou mais de 13% dos votos em Marília. Já as abstenções somaram 29,73%, com 53.185 registros. Em 2016, 39.924 pessoas deixaram de votar e, entre as que estiveram presentes, 12.525 (9,70%) anularam e 5.880 (4,55%) votaram em branco.
Quem não conseguiu fazer a justificativa no próprio dia da eleição tem até o dia 5 de dezembro como prazo para realizar o procedimento. O eleitor que não votar e deixar de justificar por três vezes consecutivas pode ter o título suspenso ou cancelado. A medida cria diversas dificuldades, como impedir de tirar passaporte, fazer matrícula em escolas e universidades públicas e tomar posse em cargo público após prestar concurso.
Em toda a área de cobertura do O DIA, mais de 230 mil eleitores estiveram aptos a votar no dia 6 de outubro. Somando as faltas de todas as 11 cidades, mais de 56 mil deixaram de ir às urnas. Proporcionalmente, a cidade que teve menos abstenções foi Alvinlândia, com 12,16% do total de eleitores que deveriam ter votado. Depois de Marília, Oriente foi o município com a maior ausência, alcançando 20,26% do eleitorado.
