O município de Marília participa, ao longo do mês de março, da segunda fase da pesquisa nacional Epicovid 2.0, realizada pela UFPel (Universidade Federal de Pelotas), no Rio Grande do Sul. Considerado o maior estudo sobre a covid-19 no país, o projeto busca dimensionar o impacto da doença – inclusive da “covid longa” – na população brasileira para elaboração de políticas públicas efetivas e para minimizar suas consequências. Segundo a prefeitura, a Secretaria da Saúde está cooperando com os cientistas da instituição.
De acordo com o Ministério da Saúde, no período da coleta de dados, entrevistadores devidamente identificados da LGA Assessoria Empresarial, empresa de pesquisas populacionais, entrevistarão 250 residências distintas, previamente selecionadas, em 133 cidades do Brasil. A expectativa é analisar 33.250 pessoas ao todo.
A participação é voluntária e depende da concordância dos residentes. O Ministério da Saúde ressalta que o projeto Epicovid 2.0 tem aprovação da Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) e “todos os requisitos éticos e de segurança foram rigorosamente cumpridos”.
PROTEÇÃO/ Conforme o O DIA tem noticiado, somente em 2024, Marília registrou sete óbitos por covid-19 e 575 casos confirmados da doença. O cenário preocupa as autoridades da cidade, que ressaltam a importância da imunização para ajudar a evitar novas infecções e diminuir as chances de complicações de saúde.
Atualmente, todas as unidades básicas de saúde possuem vacina contra a covid-19. O principal público-alvo é formado por idosos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas.