Nesta segunda-feira (11), o Sinterc (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Refeições Coletivas, Cozinhas Industriais, Restaurantes Industriais, Merenda Escolar Terceirizada, Cestas Básicas, e Comissarias da Região Norte e Oeste do Estado de São Paulo) convocou um ato, em frente à prefeitura, contra as constantes falhas da Soluções Serviços Terceirizados, responsável pela contratação das merendeiras que prestam serviço nas escolas da rede pública estadual de Marília. O atual contrato, entre a empresa e a Prefeitura de Marília, é de R$ 3,2 milhões (R$266 mil mensais), e tem vigência até 2 de fevereiro de 2025.
Algumas escolas estaduais, como a Dr. Waldemar Moriz da Rocha Barros, usaram suas redes sociais para informar aos pais e responsáveis sobre a paralisação. “As aulas estão mantidas e a equipe escolar servirá os lanches (biscoitos e frutas) nos intervalos da manhã e da tarde. Não serviremos almoço. Fica a seu critério encaminhar os alunos à escola. Para os que vierem, pedimos que enviem um lanche reforçado para o almoço”, diz o post.
O secretário da Fazenda, Ramiro Bonfietti, atendeu uma comissão, formada por três merendeiras e pelo presidente do sindicato, Francisco José Barbosa Viana, e o diretor Hélio Santiago dos Santos, para discutir o assunto. Em nota divulgada, a prefeitura informa que o Sinterc – com sede em Bauru – recebeu cópia do comprovante de pagamento, feito no dia 8, pelo município à companhia. O secretário informou que a administração “vem cumprindo os parâmetros contratuais e que pagamento da folha das 95 merendeiras que prestam serviços à Soluções não é de responsabilidade da Prefeitura de Marília. Novo pagamento está programado para dentro dos próximos dias. Conforme as merendeiras, elas recebem mensalmente R$ 1.700,00”.
Por fim, a prefeitura afirma que tomará todas as providências legais e judiciais cabíveis contra a Soluções pelo impasse que a empresa gerou.
O jornal entrou em contato com a assessoria de imprensa do governo do Estado, que informou ser de responsabilidade do município a gestão do contrato. O sindicato dos trabalhadores e a Soluções Serviços Terceirizados não retornaram o contato até o fechamento da edição.