Estudo divulgado sobre o potencial de consumo dos municípios brasileiros mostra que Marília, em 2024, ocupa a 102ª colocação no ranking nacional e a 32ª no estadual. Essas posições são melhores que as obtidas no ano anterior, quando a cidade estava em 105ª e 33ª, respectivamente. No período de um ano, o poder de consumo do mariliense apresentou um crescimento de 12,35% e atingiu a cifra de R$ 11,2 bilhões, conforme o IPC/Maps, divulgado no fim de maio.
Assim como no ano passado, o consumo de itens ligados à habitação (manutenção do lar) será o maior: R$ 2,9 bilhões, volume 12,5% maior. Alimentação no domicílio irá consumir R$ 885,8 milhões e mais R$ 422,7 milhões fora do domicílio.
Ainda conforme o estudo, este ano os marilienses vão gastar com veículo próprio R$ 1,1 bilhão, superiores aos registrados no ano de 2023, que somaram R$ 1 bilhão. Valores empenhados com plano de saúde e assistência odontológica apresentaram aumento de 12,6%, passando de R$ 364,1 milhões para R$ 410,1 milhões este ano. Já os gastos com medicamentos passaram de R$ 297,1 milhões para R$ 334,1 milhões (+12,46%), na mesma comparação.
Com recreação e cultura, os marilienses vão gastar R$ 199,9 milhões. Já com viagem mais R$ 152,7 milhões. Gastos com educação vão somar R$ 357,5 milhões e com higiene e cuidados pessoais R$ 308,4 milhões.
O consumo per capita da população urbana chegou a R$ 45,8 mil, superior ao do ano anterior, que atingiu R$ 40 mil. Já da população rural, passou de R$ 54,6 mil para R$ 60,6 mil este ano. Marília, segundo o IPC Maps, possui 90,3 mil domicílios, sendo 87 mil urbanos e 3,3 mil rurais.
PERFIL /Ainda conforme o estudo encaminhado pelo IPC/Maps, a pedido do O DIA, dos 87 mil domicílios urbanos, 3,5% são da classe A, 25,4% da B, 52,5% da C e 18,5% da D/E.
O estudo calcula os índices de potencial de consumo nacional com base em dados oficiais.