A Prefeitura de Alvinlândia instaurou uma investigação interna para apurar a denúncia sobre uma professora que teria viajado ao Rio de Janeiro enquanto estaria de atestado médico. O procedimento de sindicância foi publicado pela administração municipal no dia 10 deste mês, com a Portaria 3.513/2024.
De acordo com o Executivo, a funcionária municipal apresentou um documento alegando passar por procedimento dentário e que precisava se ausentar por cinco dias. Contudo, no mesmo período, ela teria feito uma viagem à Capital fluminense e postado indícios do passeio em uma rede social, inclusive com a publicação de fotos. Na denúncia existe a cópia do atestado, com o CID (Classificação Internacional de Doenças) K08.1, que indica “perda de dentes devido a acidente, extração ou a doenças periodontais localizadas”, além da reprodução das fotos.
A mulher citada na Portaria atua pelo município há vários anos e atualmente está registrada como professora da educação básica 2, com um salário médio mensal líquido de pouco mais de R$ 5 mil. No biênio 2017-2019, fez parte do Conselho de Acompanhamento, Controle Social, Comprovação e Fiscalização dos Recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), como membro suplente na representação dos docentes.
A Prefeitura de Alvinlândia não confirma se a servidora pública foi afastada durante a investigação interna e não estabelece uma possível punição, mas informa que o fato poderá ser considerado infração disciplinar. Foi estipulado o prazo de dois meses para o término da sindicância, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. A reportagem do O DIA preferiu preservar a identidade da professora, já que ela não foi encontrada durante a produção desta matéria.
