Dados do Caged (Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados) de junho, divulgados recentemente pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que serviços e construção civil foram os setores econômicos que mais geraram empregos com carteira assinada no primeiro semestre em Marília. No período, no geral, foram admitidos 19.552 trabalhadores e desligados 18.574, gerando um saldo de 978 postos, mais de cinco por dia. Apesar de positivo, o resultado é menor que o registrado no mesmo período do ano anterior, quando a cidade criou 1.824 empregos com carteira assinada.
O setor de serviços contribuiu com 742 empregos no saldo deste ano, seguido pela construção civil, com 304. Comércio registrou 40 de saldo, enquanto a agropecuária cinco. Apenas a indústria ficou no vermelho no primeiro semestre, com saldo de -113. Entre os que conseguiram uma colocação no mercado de trabalho, 62% são mulheres, enquanto que os homens representam 38%. A maior parte tem entre 18 e 25 anos e a escolaridade que prevalece é o ensino médio completo.
Ainda conforme os dados do Caged, por grupos, os que apresentaram os melhores saldos foram trabalhadores da produção de bens e serviços industriais, trabalhadores de serviços administrativos, técnicos de nível médio e trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados. O estoque formal de empregos em Marília até junho era de 71,3 mil.
Neste ano, o melhor resultado do emprego celetista em Marília foi registrado no mês de fevereiro (saldo de 663), seguido por janeiro (228) e abril (191).
COMPARATIVO /Na comparação com municípios do mesmo porte que comumente são utilizados pelo O DIA, Marília amargou o pior resultado. Araraquara conseguiu gerar um saldo no primeiro semestre deste ano de 2.125 empregos formais, enquanto São Carlos e Presidente Prudente 1.834 e 1.833, respectivamente.