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Setor de serviços reduz o ritmo e a indústria lidera as contratações 

Dados divulgados no último dia 29 pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ligado ao Ministério do Trabalho, mostram que em Marília, no mês de maio (último disponível), o setor de serviços reduziu o ritmo de contratações e a indústria se destacou. Saldo do quinto mês ficou em 225, diferença entre 2.747 admissões e 2.522 demissões.

Ao contrário de meses anteriores, a indústria em maio superou serviços. Enquanto o segundo setor produtivo apresentou saldo de 52, o primeiro atingiu 112. A indústria só tinha obtido resultado positivo este ano em janeiro e abril. Comércio registrou saldo no quinto mês de 2023 de 54, enquanto construção de quatro e agropecuária de três.

A maior parte dos que conseguiram se manter no mercado em maio é de homens (197). Idade que prevaleceu foi de 30 a 39 anos e escolaridade ensino médio completo. As funções que mais empregaram foram trabalhadores de bens e serviços industriais, profissionais das ciências e artes, técnicos de nível médio e trabalhadores no comércio e mercados.

No acumulado do ano, até maio, Marília conseguiu criar 1.548 empregos com carteira assinada, sendo 1.373 em serviços, 172 na construção, 32 na indústria e dois na agropecuária. Comércio tem saldo negativo de 31 postos.

Economista diz que resultado da indústria local é sazonal

O resultado da indústria em maio é visto como sazonal pelo economista Eduardo Rino, pois revela que o setor, principalmente o alimentício, se preparou para as festas juninas. “As séries históricas mostram isso por aqui neste período. As indústrias locais se preparam com antecedência, para quando chegar a época das festas elas estejam preparadas para atender a demanda maior a pronta entrega”, analisa.

Ele destaca ainda que o resultado do acumulado vem se mostrando positivo, mas que investidores continuam apreensivos, já que cenário econômico ainda é incerto. “A falta de diretrizes do governo federal prejudica, traz instabilidade e deixa empresários receosos em investir mais”, conclui.

No país, em maio, foram criados 155 mil empregos formais, segundo o Caged.

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