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Tabela SUS Paulista amplia acesso da população a serviços de saúde

Segundo a secretária da Saúde, Paloma Libanio, projeção é de que sejam repassados esse ano ao município R$ 60.137.845,56 Foto: Assessoria de Imprensa

Prioridade do trabalho realizado nos primeiros meses do governo do prefeito Vinicius Camarinha, a Secretaria Municipal da Saúde é comandada pela médica Paloma Libanio, que anteriormente atuava como superintendente do HC-Famema (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília). A secretária conversou com o jornal O DIA sobre importantes recursos recebidos pela Tabela SUS Paulista.

De acordo com a gestora, somente em seu primeiro ano de vigência, programa repassou o valor de R$ 4,3 bilhões para o Estado, sendo que a região de Marília recebeu pelo menos R$ 207 milhões que foram destinados a 43 instituições conveniadas ao SUS (Sistema Único de Saúde). Resultado tem sido a ampliação do acesso da população aos serviços de saúde.

A secretária da Saúde também informou que, entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025, Marília recebeu R$ 57.414.056,14 e, para esse ano, a projeção é de que sejam repassados ao município mais R$ 60.137.845,56. “Esses valores adicionais decorrentes do reajuste complementar serão destinados aos prestadores de serviços de saúde, como a Santa Casa de Marília, ABHU (Hospital Beneficente Unimar), Maternidade e Gota de Leite, HEM (Hospital Espírita de Marília), Clínica Aconchego, IOM (Instituto dos Olhos de Marília) e Centros de Cardiologia Prevencor e Centrocor.”

Libanio também informou que, além dos recursos mencionados, o município recebe outras verbas vinculadas, como: Tabela SUS Paulista – R$ 14.593.552,09 para pagamento complementar de internações e procedimentos ambulatoriais; Programa Dose Certa – R$ 111.080,13 para a aquisição de medicamentos essenciais; IGM-SUS Paulista – R$ 605.622,50 destinados para o custeio de ações relacionadas à Atenção Primária e Vigilância Epidemiológica; Enfrentamento de Arboviroses – R$ 605.622,50 para custear ações de controle de epidemias e doenças transmitidas por mosquitos  – como dengue, febre amarela, zika vírus e chicungunya; Programa Controle de Glicemia – R$ 29.860,25 para a aquisição de fitas de controle de glicemia, fundamentais para pacientes diabéticos; e Atenção Primária no Sistema Prisional – R$ 86.400,00 para o custeio de equipes de atenção primária atuando no sistema prisional.

“Esses recursos são fundamentais para assegurar a implementação de serviços de saúde abrangentes e de qualidade para toda a população de Marília. Para 2025, estamos focados em várias metas estratégicas, como ampliar a cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Primária, assegurando que mais cidadãos tenham acesso aos cuidados básicos de saúde, expandir a rede de serviços para atender pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), melhorar o acesso à Atenção Psicossocial, principalmente com a ampliação dos horários de atendimentos nos Caps (Centros de Atenção Psicossocial) e ampliar o acesso à Atenção Especializada com o início da construção de um novo AME (Ambulatório Médico de Especialidades) em parceria com o Estado.”

Paloma citou ainda a construção de uma nova USF (Unidade de Saúde da Família) e um novo Caps, além da reforma de 10 unidades básicas e especializadas de saúde. A prefeitura também vai reestruturar os serviços de urgência e emergência, como a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o PA (Pronto Atendimento) e vai implementar serviços de tecnologia nas unidades de saúde para assegurar atendimento mais ágil e eficiente. “Essas ações têm como objetivo melhorar de forma abrangente o sistema de saúde do município, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade”, frisa Libanio.

TABELA /A Tabela SUS – Paulista é uma iniciativa do Governo de São Paulo liderada pela SES (Secretaria de Estado da Saúde). Objetivo é aumentar o atendimento na rede pública de saúde e reduzir filas. Funciona como um complemento do valor repassado atualmente pelo Ministério da Saúde para os hospitais. Por meio desse programa há a possibilidade das unidades de saúde receberem até cinco vezes a tabela adicional do SUS.

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