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Unimar sedia pela segunda vez a maior competição de programação do Brasil

Equipes formadas por três alunos tiveram múltiplos desafios de programação. Foto: Divulgação

A Unimar (Universidade de Marília) foi, mais uma vez, palco da Maratona de Programação da SBC (Sociedade Brasileira de Computação), evento que seleciona os melhores times universitários do Brasil para a final regional do ICPC (International Collegiate Programming Contest) e, posteriormente, para a final mundial. Criada em 1996, a competição desafia equipes de três estudantes de graduação a resolver o maior número possível de problemas de programação, em cinco horas de prova, utilizando apenas um computador e material impresso.

Equipes de estudantes enfrentaram uma série de problemas complexos que exigiam lógica, raciocínio matemático e domínio de diferentes linguagens de programação. A cada desafio solucionado, as equipes recebiam bexigas coloridas, fixadas em suas estações de trabalho, sinalizando o progresso e acrescentando um toque visual à disputa.

No total, a competição contou com quatro equipes da Unimar e representantes de outras seis instituições de ensino, em um encontro que promoveu integração e troca de experiências entre universidades. Para os organizadores, além da disputa, o evento representa uma oportunidade única para aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, desenvolver o trabalho em equipe e exercitar pensamento estratégico.

O coordenador dos cursos de Tecnologia da Informação da Unimar, professor doutor Caio Saraiva Coneglian, destacou a relevância do evento para a região. “A Maratona de Programação é a maior do Brasil, e Marília tem a honra de sediá-la pelo segundo ano consecutivo. Para os alunos, é uma experiência transformadora, porque passam horas resolvendo problemas complexos que envolvem lógica, matemática e programação. Além disso, apenas a Unimar trouxe equipes da nossa região, o que reforça a força da universidade e as oportunidades que oferecemos”, afirmou.

Entre os participantes, a acadêmica da Unimar Raissa Marconato ressaltou a vivência técnica e social proporcionada pela atividade. “É uma oportunidade de colocar em prática o que aprendemos, conhecer pessoas de outras universidades e vivenciar esse clima competitivo. E o melhor: acontece em Marília, na nossa casa, o que nos motiva ainda mais”, relatou.

O acadêmico Tiago Henrique Oliveira, também da Unimar, destacou o impacto da competição em sua formação. “Participar do evento é essencial para evoluir na programação e conquistar oportunidades de estágio. Aprendemos muito sobre linguagens como Python e C, o que amplia nosso conhecimento e nos prepara para novos desafios”, disse.

Alunos de outras universidades também valorizaram a experiência. Maria Clara de Oliveira Castilho, da Unesp de São José do Rio Preto, comentou sobre a troca de conhecimentos. “Conhecemos novas abordagens, como programação dinâmica, e ampliamos o que aprendemos em sala de aula”, explicou. Sua colega Ana Clara reforçou a evolução do grupo em relação à edição anterior. “No ano passado estávamos apenas começando o curso, agora conseguimos perceber o quanto avançamos, e isso nos deixa mais confiantes”, contou.

O professor da Unesp, Aleardo Manacero Junior, avaliou positivamente a participação dos estudantes. “Esse tipo de atividade extracurricular é fundamental. Resolver problemas diferentes dos discutidos em sala de aula, trabalhar em equipe e vivenciar uma competição prepara os alunos de uma forma única. Escolhemos Marília pela proximidade e também pela excelente organização do evento”, afirmou.

A competição aconteceu nos modernos laboratórios de tecnologia da Unimar, que oferecem infraestrutura de ponta para formação prática e interação entre estudantes e profissionais. Para a instituição, sediar novamente a Maratona SBC simboliza não apenas reconhecimento nacional, mas também consolida Marília como polo tecnológico do interior paulista.

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