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Alvinlândia tem nível alto de desenvolvimento sustentável e fica em 17º em ranking nacional

O município registrou evolução em oito objetivos em comparação a 2023 (Foto: Reprodução IDSC-BR)

Alvinlândia conquistou o 17º lugar no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades, uma iniciativa do Instituto Cidades Sustentáveis, em parceria com o SDSN (Sustainable Development Solutions Network), consultoria do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e co-financiado pela Caixa, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e União Europeia. Basicamente a classificação detalha os avanços dos municípios brasileiros para erradicar a pobreza e elevar os mecanismos de proteção do planeta.

Dezessete objetivos são avaliados: erradicação da pobreza; erradicação da fome; saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; acesso a água potável e saneamento; implementação de energias renováveis e acessíveis; trabalho digno e crescimento econômico; indústria, inovação e infraestrutura; redução da desigualdade; ser uma cidade ou comunidade sustentável; ter consumo e produção responsáveis; implementar ações contra a mudança global do clima; proteger a vida na água e terrestre; ter ações de paz, justiça e instituições eficazes; e criar parcerias para a implementação dos objetivos.

Alvinlândia conquistou 62,12 pontos, dos 100 possíveis, e tem o nível de desenvolvimento sustentável considerado alto pelo instituto. No índice geral, a cidade melhorou o número do ano passado e ultrapassou o registrado em 2022. O município registrou evolução em oito objetivos em comparação a 2023. A erradicação da fome e agricultura sustentável tiveram o maior crescimento. Entretanto, um destaque negativo dentro dessas evoluções é a área da indústria, inovação e infraestrutura, que pelo segundo ano consecutivo registrou menos de 10 pontos, de 100 possíveis.

Também na área de cobertura do O DIA, Oriente ficou entre as 40 cidades mais bem colocadas (38º), com 61,73 pontos. Completam a lista: Pompeia (76º), com 60,32 pontos; Ocauçu (117º), com 59,59 pontos; Ubirajara (151º), com 59,07 pontos; Lupércio (187º), com 58,65 pontos; Queiroz (214º), com 58,26 pontos; Quintana (267º), com 57,75 pontos; Vera Cruz (322º), com 57,35 pontos; Herculândia (379º), com 56,78 pontos; e Marília, apenas na 2.691ª posição, com 46,88 pontos.

Alvinlândia está entre 91 cidades do país; somente 1,6% estão em alto nível de avaliação

A nova atualização do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades revelou que 2.885 municípios, o que representam 51,3% do total, apresentaram nível baixo na classificação. Nenhuma cidade brasileira atingiu o nível muito alto, mas 91, ou seja, 1,6% já estão com alto nível de desenvolvimento sustentável. Os municípios com índices muito baixos representam 16,8% do total e são 934 localidades.

De acordo com o Instituto Cidades Sustentáveis, o índice cumpre a dupla função de auxiliar os municípios a medir seu desempenho segundo os objetivos da ONU (Organização das Nações Unidas), bem como de permitir uma série de análises que vão além dos limites da comunidade local. É possível, por exemplo, verificar e comparar os dados das cidades em recortes territoriais mais amplos (grandes regiões, biomas, estados e regiões metropolitanas), ou agrupar os municípios de acordo com características comuns e específicas, que extrapolam as questões territoriais (como aspectos demográficos, sociais e ambientais, entre outros).

Outro aspecto importante é que os dados e informações do índice fornecem os subsídios necessários para a elaboração do Relatório Voluntário Local, um balanço do progresso das cidades no cumprimento da Agenda 2030, aprovada em 2015 e assinada por 193 países e que estabeleceu 17 objetivos e 169 metas para o enfrentamento da fome e da pobreza. A produção do relatório é uma orientação da ONU para países e municípios, com o objetivo de facilitar a troca de experiências, sucessos, desafios e lições aprendidas.

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