quarta-feira, 11
de
dezembro
de
2024
⛅ 18°C

Crise na saúde em Marília: COMUS exige respostas da Prefeitura

O Comus (Conselho Municipal de Saúde) quer saber da Secretaria da Fazenda qual o valor total devido pela prefeitura aos prestadores de serviços de saúde em Marília. Cobrança por informações está em ata da última reunião do conselho, que ocorreu no dia 1º de novembro e foi publicada ontem (9) no Diário Oficial de Marília. Segundo o documento, devem ser apresentados documentos pela Fazenda com os valores e as justificativas para o não pagamento dos serviços, além do que será levado para o exercício seguinte.


A cobrança é ampliada para ter acesso a informações sobre tratativas com a ABHU (Associação Beneficente Hospital Universitário) para regularização do contrato de gestão do PA (Pronto Atendimento) Sul. Recentemente, a gestora anunciou a possibilidade de rescisão de contrato por falta de pagamentos pela prefeitura. O Comus destaca que o rompimento do contrato pode trazer sérios prejuízos à população e quer saber ainda a dívida do município com a associação também na gestão da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Norte.


O Conselho ainda destaca a necessidade de a prefeitura informar, com urgência, como está o andamento do chamamento para a gestão dos serviços do ESF (Estratégia Saúde da Família), que a Maternidade e Gota de Leite, atual gestora, foi declarada vencedora em setembro. Segundo o conselho, o “retardamento pode ocasionar o não repasse de recursos federais.”

Pedido para melhorias na frota feito em abril é reiterado

Na ata, o Comus reitera a necessidade, com urgência, de reposição de veículos da frota para transporte da saúde do município. Apontamento foi feito em abril, mas até agora prefeitura não promoveu as melhorias solicitadas.


O conselho pede a reposição dos veículos queimados em incêndio, pois a falta dos mesmos está sucateando e dificultando o transporte com qualidade, colocando em risco a vida de usuários e profissionais, que são obrigados a utilizarem uma frota velha e totalmente danificada, com pneus em péssimas condições de uso e prazos de validade vencidos.


Além desta cobrança, Comus pede cumprimento de lei que obriga a divulgação de estoques de medicamentos das farmácias públicas na internet.

Créditos da imagem: Ivan D.B.

Leia também