Marília tem mais mortes por dengue entre homens, mostra painel

Agente de endemias visita casa em Marília; mulheres têm mais casos confirmados. Foto: Assessoria de Imprensa

Marília não está seguindo o perfil das vítimas de dengue do estado, quando analisados os casos de óbitos pela doença na cidade. Levantamento feito pelo O DIA, com dados do dia 1º de janeiro a 17 de maio, mostra que das 12 mortes registradas na cidade, cinco foram de mulheres e sete de homens. Entre os idosos acima de 65 anos, uma era mulher e seis eram homens. Os números são do Painel de Monitoramento da Dengue, administrado pela Secretaria da Saúde de São Paulo.

Em todo o Estado, são 680 mortes pela doença. Desse total, 375 eram idosos acima de 65 anos. No recorte por gênero, a doença matou 357 mulheres. Os óbitos são divididos em nove faixas etárias. Não há informações sobre morte de crianças menores de um ano.

Enquanto as mulheres são maioria nos quadros letais em todo o Estado: 357 óbitos contra 321 de homens; em Marília é diferente, mas elas estão em maior quantidade na proporção por casos confirmados de dengue: são 4.015 notificações comprovadas no gênero feminino até o dia 17 de maio e 3.162 no masculino.

A faixa etária com maior quantidade de casos entre as mulheres na cidade, ainda segundo o painel, é entre 35 e 49 anos: são 964 confirmações. A segunda é de 50 a 64 anos, com 958. Entre os homens, as faixas etárias que mais tiveram pessoas doentes com dengue se repetem: de 35 a 49 anos, com 689 confirmações; e de 50 a 64 anos, com 678.

A população idosa feminina também é a que mais foi infectada pelo mosquito Aedes aegypti em Marília. São 692 casos entre mulheres acima de 65 anos e 418 entre os homens.

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