Mantido sob sigilo pela Emdurb (Empresa Municipal de Mobilidade Urbana) até então, o primeiro estudo técnico relacionado aos radares foi protocolado no TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), após decisão judicial a favor do pedido feito pela Matra (Marília Transparente). Segundo consta no documento, o levantamento foi realizado no dia 13 de março, data em que já haviam diversos equipamentos instalados em Marília. Até o momento, não é possível determinar se existem outras pesquisas que ainda não foram reveladas.
Conforme o pedido inicial da Matra, realizado diretamente com a Emdurb, a entidade fez a requisição de informações acerca da possibilidade de existência de um “estudo prévio para a instalação dos radares de velocidade na cidade […], contendo estatísticas de acidentes e definição dos locais a serem instalados os dispositivos eletrônicos”. Caso a resposta fosse positiva, que uma cópia do determinado estudo fosse enviada. Três meses depois, sem respostas, a Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) entrou na Justiça, em novembro de 2023, para solicitar os mesmos dados.
Somente nesta segunda-feira, 22 de janeiro de 2024, o pedido foi atendido e a Emdurb protocolou um documento chamado “Estudo técnico: controlador de velocidade” no processo. A data de elaboração da pesquisa consta como 13 de março de 2023. A reportagem do O DIA apurou que, pelo menos desde o dia 3 de março, vários radares já haviam sido instalados em alguns pontos da cidade, como por exemplo o da avenida das Esmeraldas, em frente ao shopping.
No estudo, constam todos os endereços onde os equipamentos foram instalados. Ainda conforme a pesquisa, a avenida Tiradentes, na altura do número 1.293, é a via com maior número de acidentes constatados nos últimos dois anos. Ainda constam cinco mortes no trânsito, sendo uma na avenida das Esmeraldas, duas na Sampaio Vidal, uma na Santo Antônio e uma na Rio Branco.
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