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Saúde de Queiroz reforça ações do Dezembro Vermelho com testes rápidos

Foto: Assessoria de Imprensa

O município de Queiroz promoveu, no dia 1º de dezembro, uma ação de conscientização como parte da campanha Dezembro Vermelho, dedicada ao enfrentamento do HIV/Aids e outras ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis). A iniciativa teve como objetivo ampliar o acesso da população aos serviços de prevenção e diagnóstico, especialmente para quem não consegue comparecer às Unidades de Saúde em horário comercial. Para isso, o Centro de Saúde estendeu o atendimento até as 21h e realizou testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites virais.

De acordo com a diretora de Saúde, Francislaine Aparecida Madalena de Souza, a ação buscou incentivar o diagnóstico precoce, fortalecer a prevenção e reforçar a importância do cuidado contínuo com a saúde sexual. Além dos exames, a equipe de saúde ofereceu orientações, acolhimento e informações sobre prevenção, tratamento e acompanhamento.

“Embora as atividades da campanha sejam intensificadas no mês de dezembro, os testes rápidos estão disponíveis durante todo o ano nas duas unidades de saúde do município. O atendimento é sigiloso, gratuito e não requer agendamento, permitindo que qualquer pessoa procure o serviço sempre que necessitar”, destacou Souza.

Ela reforçou que informação, diagnóstico e tratamento são fundamentais para interromper a transmissão do HIV e de outras ISTs, e que o município segue comprometido em garantir acesso e cuidado integral à população.

CAMPANHA /O dia 1º de dezembro marca o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Neste ano, a campanha do Ministério da Saúde ressaltou avanços importantes: 40 anos de enfrentamento ao estigma e à discriminação; acesso gratuito à prevenção, aos testes e ao tratamento pelo SUS; a eliminação da transmissão vertical do HIV como problema de saúde pública; a menor taxa de mortalidade por Aids da história; e a modernização do tratamento, que passou de 30 comprimidos para apenas um por dia.

A eliminação da transmissão vertical — de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação — é considerada um marco histórico na resposta brasileira ao HIV. Atualmente, pessoas vivendo com HIV em tratamento adequado não transmitem o vírus nessas etapas, garantindo que crianças nasçam livres da infecção.

Hoje, é plenamente possível viver com HIV, com qualidade de vida, saúde e longevidade.

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