No último dia 8, foi lembrado um ano da invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF (Supremo Tribunal Federal) em ataque que contestava o resultado da eleição de 2022, vencida por Luiz Inácio Lula da Silva. (PT). Uma réplica da Constituição, em frente ao Palácio do Planalto, fez alusão aos atos, que provocaram uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e resultaram no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 60 pessoas.
Em 8 de janeiro de 2023, foram depredadas as sedes dos três Poderes em Brasília-DF e o prejuízo ao patrimônio público totaliza R$ 20 milhões, segundo o Supremo, Planalto e Congresso. Um ano depois, Luiz Dias Tóffoli, liderança do PT, em entrevista à Jovem Pan Marília, do mesmo grupo do O DIA, relembra a data com pesar. “Quase que a nossa democracia foi linchada com um golpe. Felizmente, houve uma ação rápida do governo e dos poderes Legislativo e Judiciário.”
Para Mário Teruya, também membro do PT, o episódio ocorrido ano passado não foi repentino, mas sim arquitetado. “Quando se fala em 8 de janeiro, parece que foi ao acaso. Na minha visão, foi construído ao longo do tempo, por meio de um narrativa anti-política que alimentou setores mais conservadores”, comenta.
Em resposta aos ataques, uma cerimônia nomeada “Democracia Inabalada” foi realizada no Congresso Nacional na última segunda-feira (8). Apesar de mais de 1,4 mil participantes terem sido denunciados, altos oficiais das Forças Armadas seguem livres de acusações.