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Fila de cirurgias cardíacas é zerada em Marília

Equipe da Unidade Coronariana do HC-Famema é responsável por zerar a fila. Foto: Assessoria de Imprensa

A Unidade Coronariana do HC-Famema acaba de zerar a fila de espera para cirurgias cardíacas, a qual tinha demanda represada desde o período anterior à pandemia de Covid-19.
No passado, este tipo de cirurgia tinha uma fila de espera de pelo menos um ano.

Agora, o setor trabalha com o prazo de um mês para realização do procedimento, sendo que os atuais pacientes são recentes. “É muito gratificante poder trabalhar em um serviço que conseguimos estabelecer um plano de cuidado para nossos pacientes com doença cardíaca”, afirma doutor Leonardo Marostica, cardiologista e coordenador da unidade.

A equipe é composta por 18 profissionais de saúde. “Esse resultado é mérito de um trabalho conjunto da gestão do hospital e todos os profissionais envolvidos nesse cuidado em que cada um tem papel fundamental”, declara.

Parte do serviço de cardiologia do hospital, a unidade trouxe diversas vantagens para os profissionais de saúde e pacientes: leito garantido para o pós-operatório da cirurgia cardíaca com profissionais habilitados, cuidados pós angioplastia e implante de marcapasso, além de condução de casos de extrema gravidade como insuficiência cardíaca descompensada e choque cardiogênico.

“Com a Unidade Coronariana, é possível fechar o ciclo desse paciente desde sua admissão no hospital até o atendimento ambulatorial no pós-alta, utilizando, quando necessário, os métodos diagnósticos em Cardiologia, fazendo valer a equidade do nosso Sistema Único de Saúde”, conclui o médico.

TRATAMENTO /Exemplo de caso bem-sucedido foi o da dona Ana Luiza de Andrade Cardoso de Sá, que chegou ao hospital em 27 de agosto de 2023 após sentir desconforto na região do peito e falta de ar. Segundo dona Ana, ela só se lembra dos acontecimentos até este momento. “Eu perdi os sentidos, apaguei”.

Quando acordou na Unidade Coronariana, havia recebido o diagnóstico de insuficiência cardíaca descompensada.

Durante sete dias, a paciente ficou entubada internada na unidade, onde recebeu todo o tratamento necessário para o seu estado de saúde. Ela teve alta em 4 de setembro.

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