O IB (Índice Breteau) – número de recipientes positivos por imóveis trabalhados –, que em janeiro estava em 3.7, agora caiu para 2.3, redução de 37,84%; enquanto o IP (Índice Predial) – imóveis positivos para larvas de Aedes por imóveis trabalhados – que era de 3.3, agora está em 2.1, isto é, 36,37% a menos do que em relação ao primeiro mês do ano. A redução dos índices deve-se à série de ações implementadas pela Prefeitura de Marília, como Operação Cata-Treco, nebulizações noturna (fumacê) e costal, BRI (Borrifação Residual Intradomiciliar) Aedes, instalação de 6 mil EDLs (Estações Disseminadoras de Larvicida), BCC (Bloqueio e Controle de Criadouros), remoção manual de criadouros e visitas periódicas dos agentes de saúde, além de campanhas educativas sobre o combate à dengue.
Paloma Libanio, destacou o trabalho dos profissionais de saúde “que não têm medido esforços nessa batalha contra a dengue, trabalhando em horário estendido e também aos sábados” e a importância da colaboração da população mariliense “que está fazendo o seu dever de casa, que é vistoriar os seus quintais e eliminar recipientes que acumulam água”.
De acordo com dados do Painel de Arboviroses da Secretaria da Saúde do Governo do estado de São Paulo, Marília já registrou um total de 20 óbitos e mais 9905 casos de dengue, sendo 61 casos graves da doença e 441 casos de dengue com sinais de alarme. Outros 15 óbitos estão sob investigação. Município registrou ainda sete casos confirmados de chickungunya – doença também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti – e 42 estão em investigação.