Dados do Ministério do Trabalho mostram que o setor de serviços é o carro-chefe da economia do município e responde por 48,7% do estoque do emprego formal de Marília, que até fevereiro deste ano era de 68,7 mil. Em seguida, vem o comércio, com 24%, e a indústria, com 21,5%. Construção representa 4,3% e agropecuária, 1,32%. Em relação ao estoque do emprego com carteira assinada de 2020, a cidade apresentou um crescimento de 12,6%.
A força de serviços também é medida no PIB (Produto Interno Bruto). Em 2021 (último disponível), a soma de todas as riquezas produzidas na cidade chegou a R$ 9,7 bilhões, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sendo que o setor responde por R$ 6,1 bilhões.
Outro levantamento ratifica serviços como a atividade econômica mais consolidada atualmente. De acordo com o IPC-Maps, que avalia o potencial do consumo dos municípios brasileiros a cada ano, em 2023, Marília contava com 37 mil empresas, sendo 20,2 mil na área de serviços, 8,5 mil no comércio, 5,8 mil na indústria e 2,3 mil no agribusiness.
O potencial de consumo do mariliense está em R$ 9,9 bilhões, sendo o 105º no país e o 33º no estado de São Paulo. O consumo per capita urbano, segundo a pesquisa, é de R$ 40 mil e o rural de R$ 54,6 mil.
POPULAÇÃO /Em relação à população, de acordo com a Fundação Seade, com números do ano passado, Marília tem 238,6 mil habitantes, sendo 52,1% de mulheres e 47,9% de homens. A maioria (68,7%) tem entre 15 e 64 anos, 17,7% têm de zero a 14 anos e 13,6% estão na faixa de 65 anos ou mais.
O salário médio mensal dos trabalhadores formais, segundo o IBGE, é de 2,5 salários mínimos e a população ocupada representa 34,16% do total.
